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terça-feira, 13 de abril de 2010

Libido


Tão difícil, foi te ver partir quando o que menos queria era um adeus, mas por que adeus se sei que sempre viveras comigo, assim ao meu ladinho. Hoje tudo esta tão cinza que mal posso respirar, sinto-me em um quadro monocromático obsoleto jogado pelos cantos de uma casa chamada alegria. Por que me conservo assim? Gostaria de abrir meus olhos em uma realidade paralela onde tudo possa ter mais sabor, onde possa sorrir novamente com adornos de felicidade. Você se foi e eu estou aqui, meu céu, minha terra, meu amar... Talvez nunca tivesse sabido te amar da tua forma, talvez tenha sido demasiadamente precipitado, ou até rude em vezes que apenas ignorei o quão necessário era entender que do pequeno se faz o grande, que nada é tão intangível assim. Me explica a necessidade de amar se temos que deixar ir? Agora posso respirar e tentar mostrar que não fui tão orgulhoso, assim, pois sempre que te beijava era porque meu amago se aconchegava junto ao teu, em uma eforma de amor inesperado. Posso ter lhe faltado com palavras, que para mim significância não existia mas sempre as conservei assim. Sempre que você chorava eu infimamente esperava seu levantar com tanto resplandecer, tentei mudar a medida que mudamos, mas...  Sinto não ter conseguido com tanta intensidade porém com tudo... Apenas estarei aqui para esperar o momento em que posso em fim nos re-encontrar, apesar de saber que nunca estivemos  perdidos.


Luciano Lima

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