Powered By Blogger

Páginas

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Destino Solidão:

Destino Solitude


O fato de estar com alguém não condiz com realidade de não está só, pois se há tanta gente em tantos lugares mesmo assim você ainda se sente só. Chegou a noite, e com ela a solidão que sem dúvidas desafia o medo, o escuro, o ser, o bem estar e o "não-estar". Uma solidão cruel que exprime o maior de todos os sentimentos, que expreme seu coração, que imprime a tristeza em sua face, que envidencia uma alma inóspita, quase sem vida, permeada pela vontade de seguir em frente. Solidão que traz consigo um dia frio, e conflituoso, que chega a ausenciar a vontade de ver a chuva cair, mas as noites quentes, nas quais você se dá conta de que a vida e o tempo são duas coisas tão curtas e preciosas que necessitamos agir, e perceber que é só durante o dia se pode agir. O banco da praça nitidamente vazio, do qual surgiu perguntas como: por que? quem é? o que seguir? Não me pergunte o porque, não me pergunte quem, nem pra onde ir, pois o único destino conhecido é fazer compania a solidão do banco da praça vazio.

Euclides Paixão dos Santos Neto

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Convir:


Talvez sinta falta de tudo aquilo que a mim nao convira mais como a luz do sol. Mentiras de cabeceira, que se alteram em cada tictac de um relogio que se rege por um tempo que nao voltara mais, apos olhar uma imagem em um espelho turvo que reflita uma imagem que poderia ser minha. Um tempo apos o tempo um, tem para o tempo, mesmo quando a solidão nos agravou, mesmo qundo a porta se fechou, manter-se de pé quando tudo esta vazio, um dia talvez, em uma nova saida um novo ardor possa se erguer entre nós.
Luciano Lima

Naps:


Que rumo tudo tomou, foi o que pensei mais cedo, cedo por não ser tarde demais e nem tão menos que não se pudesse observar seus louvores, vou te busco e te cubro com todo o meu amor. Dado por certo como tudo aquilo que não poderíamos ver como um entardecer perdendo sua resplandecência sem alguém para perceber que jamais haverá um crepúsculo como este que ignoramos pouco a pouco até que a noite caia e ludibrie mais sonhos, sonhos sim! Que encarnam em nossas realidades como se sempre fizesse parte de nós, tantas palavras ditas outras mais esquecidas em mais uma tormenta onde nenhuma janela se abrira para observar que toda tempestade trás consigo a um sol a brilhar.
Luciano Lima

Morphology :

Algumas coisas construí, desconstruí e deixei para trás, magoas felicidades, âmbitos e desejos. Caminhei sonhei, andei será que para o lado de lá? De qualquer forma sempre irei me encontrar em algum lugar mesmo sem prosperar tenacidade em viver, falho? Sou inacreditavelmente falho e ás vezes até sem razão, pois sem isso o que seria dos meus porquês e poréns, com duvidas de transcendem ilusões de uma forma ou de outra seria pretensão demais dizer que tudo já se passou, se ao longo de meus vinte e poucos anos, tão pouco se ousou e boa parte perdi pensando que muito sei, pois o saber não é denominável apenas contemplável como uma maneira de viver, observar e entender como um lírio do campo que vive a balançar consegue se multiplicar. Pensamentos partem como balas a toda hora e ai de que não souber essa prosa para aprender a viver, pois em alguns momentos a vida parece ser tão vazia, tão falida ao ponto de não te dar mais prazer, prazer sim! Aquele que te faz acreditar que enquanto respirar algo sempre ira mudar. Pare! Contemple! Alguém te diz mas contemplar o que? O comercial da tv? Ou para beber? Não! A vida te diz com palavras dignas de um solista. Contemple o sabor amargo da vida sem tentar esconder quem realmente é você, contemple o sol a nascer a água a beber e ar para respirar, contemple o saber que muitos irão te cegar em tantas outras venturas, em outras estancias em outros jornais. A única coisa que tenho a dizer meu velho amigo é: “Viva seu próprio ardor em viver e seja o quiser ser, busque sempre os frutos de suas opiniões.”

Luciano Lima

sábado, 18 de setembro de 2010

Ser?


Enquanto o vento ressecava meus lábios, meu velho e bom amigo tempo acariciava meu rosto, roubava minhas verdades e soprava em meus ouvidos. Lembranças não nos satisfazem mais, um dia soubemos disso, que o tempo foi desonesto para com todos nós, e roubou nossa juventude, nossos sonhos e desejos. Como o acordar de uma manhã tão menos esperançosa quanto nossas ultimas palavras antes do adeus, de antemão deixo bem clara minha intenção de não viver  em vão, e não mais apenas observar o meu tão nosso caminhar, esperei, inspirei e transpirei ideações que a tão pouco não pareciam ser minhas, mas até onde se conste o que vivi foi tão meu quanto seu foi tão certo quanto incerto foi como deveria ser, algo assim entre eu o tempo e você.

Luciano Lima

Dispendicioso:


[...]Hoje tento conviver com batalhas perdidas, aquelas que só o tempo nos retirou e onde apenas existiam certezas, agora não passam de  meras duvidas, me sinto tão cansado pelo que se foi, vira e trará tanta insatisfação. Agora tão inerte tão dispendioso e despretensioso estou, sinto saudosismo de uma chama, de desejos no olhar de algo mais forte do eu do que qualquer um que possa ser. Segundos se passam formando minutos, horas, dias e meses quando se percebe, os anos já se passaram, lembro-me da ultima vez em que te abracei e te deixei o melhor de meus sentimentos, enquanto pensava por quanto tempo aquilo poderia durar, tão simples foi nosso ultimo toque, tão forte foi nosso ultimo olhar, um ultimo sorriso dispendiciando a escuridão, um ultimo toque [...]. Vou ser bastante simplório em dizer que a vida me trouxe varias coisas inclusive você.

Luciano Lima

Demasiadamente:


Uma noite fria, adormecem dedos, entrelaçam sentimentos e torna turvo pensamentos antes tão convictos que por muito te enganaria, propensões reclusas apenas a uma maneira de olhar sentir e perdoar, relembre mesmo que tardiamente dos momentos em que errou deixei que certas coisas vivam e criem morada e âmbito em você, o negativismo só nos compõe de uma maneira mais “Ceita”. Indulgências e amargores sempre nos convirão, eu sei e você sabe disso, olhares arqueados, dedos entrelaçados, beijos trocados e mundos despedaçados, por que sempre seremos jovens demais para ter razão e demasiadamente velhos para sonhar.

Luciano Lima