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sábado, 28 de agosto de 2010

Mistinção

Uma dor estremece meu ser, duvidas indubitáveis correm por cada pensamento utilizado, um dia uma hora um encontro, flores e rosas um gosto amargo de sangue corre dentre meus lábios, o que esqueci? Onde me perdi? Esfrego meus dedos sem leveza em meus olhos e disponho desejos esquecidos por alguns momentos com palavras que hoje não consolidam mais nada a não ser a tenacidade que foram ditas, um suspiro forte encorpa cada respiração como se fosse a ultima. Nada me faz acreditar que amanhã estará tudo bem, que a divergência do destino não me tocou, erros e propensões sempre estão aqui, nos segue e nos guia mas certas aprendizagens são tão necessárias que não poderiam ser vividas por uma vida só.

Luciano Lima

Aninho

Talvez sinta falta de tudo aquilo que a mim não convirá mais como a luz do sol. Mentiras de cabeceira, que se alteram em cada tictac de um relógio que se rege por um tempo que não voltara mais, apos olhar uma imagem em um espelho turvo que refletia uma imagem que poderia ser minha. Um tempo apos o tempo um, tempo para o tempo, mesmo quando a solidão nos agravou, mesmo quando a porta se fechou, manter-se de pé quando tudo esta vazio, um dia talvez, em uma nova saída um novo ardor possa se erguer entre nós.


Luciano Lima

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Introspectiva:

Ando percebendo coisas em mim que antes não via, meu orgulho, minhas decisões estão cada vez mais afiadas, e eu não estou mais me importando com quem ou o que irei deixar para trás. Minha razão está cada vez mais aguçada, escondendo todo aquele sentimentalismo que antes reinava sobre mim. Não que eu seja insensível, mas é que agora busco solos fixos, pessoas de verdade, sentimentos reais. Chega de pisar em areias movediças.




Decepção, palavra forte, mas que muitos usam para nomear sentimentos que acabam de forma inesperada. Mais pra mim essa não se encaixa no momento, surpresa também não, provavelmente raiva, não raiva do mundo, nem das pessoas, mas raiva de mim mesmo, por ter sito idiota, EXATAMENTE, IDIOTA. Ai você pensa, pô ela esta arrependida, mas não, muito pelo contrario, eu arrisquei, falei o que sentia e fui eu mesma sempre, não fiquei pensando, “velho será que ia pra frente?”. Às vezes temos que pagar pra ver, e eu paguei.. Mais nada que me surpreendesse, ou magoasse.
Alias as únicas coisas que me incomodaram, são as palavras lançadas sem necessidade alguma, onde só prostrou egoísmo e instabilidade.



A falta de consideração, essa sim, sufocou qualquer tipo de carinho, ou afeto que meio abalado ainda existia. Acho incrível como as pessoas desconsideram umas as outras, e elas acertam principalmente naqueles que realmente se importam. Geralmente, eu com minha teimosia sempre tento de novo e mais uma vez, mas de tanto tentar pressinto o  pensar, e quando tudo me mostra um lado negativo eu realmente começo a pegar ar, e quando isso acontece, eu corto pela raiz. 


Catarina Rachel

Vermelho

Nunca pensei que estaria aqui, falando tão calmamente em teu ouvido esta noite, nunca pensei que me permitisse a isso, a pouco me perguntaria se conseguiria te chamar para dançar... Em uma noite como esta, onde todos procuram por pequenos romances, você está aqui... Talvez não consiga preencher meus olhos com sua beleza e meus pensamentos com a certeza de que irei te levar para casa. Uma pequena chance que aprecio sem pressa, sinto como se perdesse os sentidos cada vez que respiro próximo a tua nuca, um perfume tão doce quanto esta noite, como cheguei até aqui? Incrível como cada passo é contado em meus pensamentos, não  há mais ninguém aqui e tão difícil acreditar que estou... Agora não sinto mais pressa, em ti* olhar, nada mais escapa a meus olhos cansados e brilhantes com a incerteza do final pois agora não há ninguém mais além de mim e você. Com uma timidez meio incerta segura apenas por minhas incertezas, com os pulmões cheios de ar te pergunto! Moça de vermelho quando novamente poderei te encontrar?

Luciano Lima

Amor... Escravo do amor...




Diga-me até quando esperar, se sempre estive no mesmo lugar, um cansaço que não tem escapatória, uma pequena mulher que me transforma em um rico pobre homem, o céu queima enquanto me enobreço com pensamentos teus. Se abro meus olhos visando um outro lugar, eu sei e você sabe... É bem mais forte do que eu, enquanto você corre mal consigo tocar no chão, enquanto tudo vive em constante mudança, estou aqui a esperar, mesmo quando a tormenta é uma ameaça eminente, penso em o quanto sou jovem demais para ter uma razão e velho demais para sonhar. Ligado a um sólido pensamento que não se desfaz em instancias, não posso, não consigo escapar, um lugar casual um encontro usual, será que cansar-se inebria? Pois consigo ouvir teus pensamento, ver teus sorrisos mas então por que correr? Tudo queima o mar esta em chamas escravo do amor, um escravo do amor.
Luciano Lima